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pedra

  • Foto do escritor: Kétila Araújo
    Kétila Araújo
  • 26 de jun. de 2018
  • 1 min de leitura

É aqui nesse silêncio da madrugada no qual me encontro, deitada em minha cama simples de solteiro, com um notebook leve no colo e uma insônia pesada no corpo todo, que me questiono sobre o abismo que há em mim. Pergunto-me: por que é tão difícil mergulhar na gente mesmo? Estou em mim. Eu sou eu. O que me impede de ir a fundo? Sinto que estou pairando na superfície de mim mesma. A cada descoberta, pelo menos três dúvidas, ou cinco, ou dez. Eu gosto da dúvida, das incertezas, dos questionamentos, eles que nos impulsionam. Mas hoje eu só queria uma certeza sobre mim. Algo concreto. Tem dias que eu sou pedra mesmo. Mas ainda bem que esses dias de pedra acabam. Já disse alguém: água mole, pedra dura, tanto bate até que vou tentar dormir.


 
 
 

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